31 de maio de 2008

Modelo Comportamentalista de Skinner

De acordo com a teoria do condicionamento operante, o comportamento humano não é fruto de tendências inatas, mas sim de condicionamentos constituídos por circunstâncias reforçadoras, podendo, por isso, ser modificado por influência externa. O condicionamento operante induz à aprendizagem operante, a qual se baseia nos seguintes princípios:

1) A frequência de uma conduta aumenta quando acompanhada de reforços positivos;
2) A frequência de uma conduta diminui quando não é acompanhada de reforços positivos;
3) A frequência de uma conduta diminui quando é acompanhada de castigos.





A aprendizagem por imitação é tanto mais eficaz quanto melhor conseguir assegurar as seguintes condições: amabilidade, e competência do modelo; capacidade de observar e de processar e reter informação por parte do aluno; frequência e intensidade do modelo. O modelo tem uma capacidade tanto maior para estimular a imitação quanto mais prestígio tiver, melhores relações afectivas estabelecer com o observador, mais continuada e intensa for a presença do modelo e mais informação conseguir transmitir ao observador.





B. F. Skinner considera que todas as crianças nascem com três características congénitas:

1) Competência genéticas;
2) Capacidade para responder aos reforços;
3) Repertório de comportamentos respondentes.

Os reforços podem ser positivos ou negativos. Os reforços positivos tendem a aumentar a frequência da resposta. A punição conduz à extinção de uma resposta indesejada, mas não tem qualquer relação directa com o aumento da frequência das respostas desejáveis. Por isso, Skinner considera que a punição não deve ser usada em educação.





Retirado dos Modelos Pedagógicos Actuais, de Ramiro Marques. Plátano Editora

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