20 de março de 2008

Hiperactividade

Fazendo serviço público e respondendo à pergunta da Terra Mãe, deixo aqui um artigo sobre hiperactividade.

Sim, os amigos também se sentem leves. Os adultos da sala também e as paredes doa sala e do refeitório agradecem a falta dos meus ralhetes ...

Não é fácil lidar com a situação, mas o caricato da coisa é que senti tanto a falta da miúda! A sala deixa de ter a vida que só ela lhe sabe dar ...

Espero que o artigo esclareça, Terra Mãe! :)



Quando se pensa em hiperactividade, provavelmente, ocorrem à memória imagens de crian­ças irrequietas. Porém, nem só de comportamentos irrequietos «vive» a hiperactividade, desde logo porque não afecta apenas as crianças.

Definida como uma perturbação neurobiológica do desenvolvimento, a hiperac­tividade tem uma base genética muito bem-demonstrada. Posteriormente, pode­rá ser influenciada por factores ambientais e sociais e persistir pela vida adulta.

«Preferia não usar o termo hiperactividade», afirma o Dr. Carlos Filipe, psiquiatra, director e coordenador das áreas de Pedopsiquiatria e Psiquiatria de adultos no CADIn – Centro de Apoio ao Desenvolvimento Infantil.

«Nos adultos, a hiperactividade desaparece e dá lugar a outras manifestações, sendo ela própria uma manifestação e não o núcleo central da perturbação designada perturbação de hiperactividade com défice de atenção (PHDA)», acrescenta o psiquiatra, em jeito de explicação, completando:

«Quando falamos em hiperactividade, pensamos naquela criança irrequieta que anda a correr de um lado para o outro ou que não consegue estar no mesmo sítio. Nem sempre é assim. Por exemplo, nas raparigas essa hiperactividade é menos frequente. Aquilo que está, na maioria dos casos, invariavelmente presente é o défice de atenção, ou seja, a incapacidade de estar atento, a incapacidade de estar concentrado numa tarefa.»

Sofia Filipe



O resto do artigo pode ser lido aqui!

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